Chuva de meteoros Geminídeas alcança o pico neste sábado (14 de dezembro de 2024)
A chuva de meteoros Geminídeas atinge seu pico neste sábado (14), prometendo iluminar o céu com até 150 meteoros por hora. O fenômeno será visível a olho nu durante a madrugada, na direção nordeste do céu.
ASTRONOMIA


A chuva de meteoros Geminídeas, uma das mais intensas do calendário astronômico, atingirá seu pico na noite deste sábado (14). Durante a madrugada, será possível observar até 150 meteoros por hora, especialmente em regiões com baixa poluição luminosa. No Brasil, o fenômeno poderá ser visto olhando na direção nordeste do céu.
O horário de melhor visibilidade varia de acordo com a localização. No Norte e Nordeste, os meteoros poderão ser observados a partir das 21h30. Já no Sudeste e Centro-Oeste, o evento se torna mais visível por volta das 23h. No Sul do país, o pico ocorre entre 23h e 23h59. No entanto, a luminosidade da Lua, que estará 75% cheia, pode dificultar a visualização de meteoros mais fracos.
Para acompanhar a chuva de meteoros, não é necessário o uso de equipamentos como telescópios ou binóculos. O ideal é buscar um local afastado de luzes artificiais, como áreas rurais, e aguardar cerca de 30 minutos no escuro para que os olhos se adaptem. É recomendável levar cobertores e cadeiras confortáveis, pois o fenômeno pode exigir tempo e paciência para ser apreciado.
O ponto de origem dos meteoros, conhecido como radiante, está localizado na constelação de Gêmeos. Para facilitar a localização, as estrelas Pollux e Castor podem servir de referência. Além disso, aplicativos de astronomia podem ajudar a identificar o radiante no céu e acompanhar o espetáculo com mais precisão.
As Geminídeas se destacam entre as chuvas de meteoros por terem origem no asteroide 3200 Faetonte, em vez de detritos de cometas, como ocorre na maioria dos casos. Esse asteroide libera partículas de poeira ao se aproximar do Sol, formando o fluxo de meteoros que dá origem ao fenômeno.
De acordo com registros históricos, a chuva de meteoros Geminídeas foi observada pela primeira vez no século XIX e tem aumentado em intensidade desde então. Enquanto no início o número de meteoros visíveis era limitado, hoje o fenômeno é considerado um dos mais impressionantes do ano. A previsão para o futuro da chuva ainda é incerta, com estudos indicando tanto um aumento quanto uma redução gradual em sua intensidade nas próximas décadas.
Chuva de meteoritos. Foto: Péter Kövesi. Fonte: pexels.com